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domingo, 13 de março de 2011

Saudades...

“É tão estranho, os bons morrem antes...”


Legião Urbana

Rízia Kely (15 anos)

Brenda Riana ( 17 anos)


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É muito estranho a morte...


É muito estranho também os nossos sentimentos à respeito da mesma. É muito pequena a nossa compreensão.


Mas, assim como nós, acredito que Deus precisa dos bons, dos jovens e dos justos ao seu lado. Precisa sempre de mais anjos ao seu lado no céu.


Quem sabe uma justificativa para a viagem tão repentina e sem explicação de Rizia e Brenda...


Será que Deus, na sua infinita misericórdia, permitiria que tamanha bondade, beleza e juventude deixassem os seus aqui na terra, sem que fosse bem maior e mais belo o seu propósito no céu? Maior do que a nossa própria felicidade em tê-las perto de nós?


Ao chorarmos a morte daqueles(as) que amamos e se vão cedo demais, choramos a nossa própria morte, a morte da ausência em nós, a morte da falta que sentimos, a morte da luz que esses refletiam em nós, no nosso dia-a-dia, culminando na nossa felicidade.


Mas, se acreditamos em Deus e na vida eterna, sabemos que essas estão bem mais felizes do que antes e que foram agraciados com a felicidade completa e eterna.


A nós, cabe pensar que a cada vela que apagamos no lindo bolo de aniversário, é mais uma etapa vencida em nossas vidas e nem por isso deixa de significar felicidade e luz.


As meninas Rízia e Brenda, que se foram tão cedo, aparentemente levaram a sua luz, tem significado  uma espécie de morte para nós que nos sentíamos iluminados.


Eram luz. Continuam sendo luz e brilhando ainda mais forte, só que presente em outra dimensão. Isso não significa que tenham se apagado para os que ficaram. Essa luz estará sempre acesa em nossas lembranças, estarão sempre presente em nossas histórias. E teremos dessas luzes(Brenda e Rísia) o melhor reflexo, pois se ausentaram da nossa presença ocular em seu momento de maior esplendor.


Que possamos senhor enxergar, compreender e usufruir da luz deixada por elas...que possamos irradiarmos da doçura, meiguice, alegria e bondade.


Que possamos senhor aprender com seus exemplos, pois somos nós nesse mundo, apenas histórias e assim, LEMBRANÇA VIVA.


Eternas saudades...

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sexta-feira, 4 de março de 2011

Uma Visitante Indesejada



É. lá vem ela …
Como todos os anos, a enchente chega de mansinho e vai tomando conta de nossas vidas.
Como de costume resolvemos nossos problemas como se já tivéssemos habituados a ela.
Cada um nesse drama tenta viver a enchente da melhor maneira possível. Há aqueles que constroem sobrados em cima de suas humildes casas, improvisam uma “rabetinha” para a passagem diária em suas águas. Alguns ficam ilhados precisando apenas transpor as águas acumuladas nas ruas nas ocasiões necessárias. Porém tem aqueles que se mudam, os alagados de fato. Esses se ajeitam de maneira quase desumana em abrigos improvisados que na verdade parece mais um amontoado de gente do que um abrigo. Mesmo assim mudamos cada vez menos a nossa rotina.
A conformidade chega a ser intrigante, até costumamos escutar ou pronunciar a velha frase” É melhor passar alguns meses desalojados do que não ter onde morar”.
De qualquer forma costumamos dizer “ dos males o menor”. A enchente aqui não faz os estragos que costumamos acompanhar pela televisão: cheias repentinas, chuvas avassaladoras como caso das região metropolitanas do Rio de Janeiro, ou ainda pior, os tsunamis no Japão e outros países.
Na verdade nem chegamos a ser vítimas da enchente, somos vítimas mesmo é da nossa condição econômica-social. Somos apenas reféns de uma característica peculiar à nossa região. De certa forma é uma escolha nossa, forçada, mas escolha. Escolhemos nos “abrigar” nessa cidade.
E pensando bem , como desfazer tal problema? Geograficamente nossa querida cidade de Marabá, mais precisamente a “Velha Marabá” é propícia a isso, as águas sorrateiramente vão tomando pedacinho aqui e ali sem que se concretize numa completa invasão.
Como poderíamos nos desfazer  das partes tomadas por ela: um pedacinho do centro( Passondas) um pedacinho da Getúlio Vargas, da 7 de junho, Magalhães Barata, Cabelo Seco, Santa Rosa e até mesmo um pedacinho do nosso cartão postal “A orla”.
Sem outra alternativa, assim ficamos nós, conformados, teimosos e perseverantes. A cada ano nos despedindo de uma enchente na esperança de encontrarmos a próxima, sãs e salvos

quinta-feira, 3 de março de 2011

Atividade de Pesquisa


Um dos equívocos mais comuns que os educadores cometem a respeito da pesquisa é de pensar que os alunos serão capazes de distinguir sozinhos o que é importante ou o que deve ser feito a respeito de determinado assunto numa atividade de pesquisa.
A pesquisa não é uma mera atividade de cumprimento de tarefa e nem tão pouco uma atividade independente na qual a aprendizagem possa acontecer pelo simples fato da participação dos alunos.
A pesquisa é acima de tudo um processo metodológico que deve sempre estar ligado a objetivos claros e significativos. E portanto deve ser usada a favor da aprendizagem. Isso só será capaz de acontecer a medida que os professores encaminhe situações que integrem à atividade de pesquisa á situações bem definidas planejadas e encaminhadas.

Seqüência de atividade de pesquisa

Etapas indispensáveis a uma atividade de pesquisa.

  1. Apresentação do assunto
O professor deverá inicialmente fazer uma abordagem do assunto a ser estudado, explorando com os alunos questões relevantes, intrigantes ou polêmicas, ou ainda propor uma questão de investigação.
Nessa etapa se faz necessário a delimitação do tema exposição do assunto.

  1. Planejamento da pesquisa.
Faça com os alunos os combinados necessários, orientando-os sobre como deverá seguir. Sugiro:
- A divisão de equipes de trabalho
- a divisão de tarefas
- indicar sites confiáveis de conhecimento do professor
- combinar data de devolução
- orientar os alunos sobre o foco a ser pesquisado
- delimitar uma questão de investigação

  1. Análise dos resultados e produção do conhecimento

Oriente os alunos na interpretação do conteúdo da pesquisa, faça resumo do texto encontrado por eles.
Ajude na organização de dados em tabelas e gráficos ou ficha relatório.

  1. Socialização do conhecimento/ retorno
Realizar um momento para socialização dos conhecimentos. Em círculos de debate, roda de conversa ou seminário. Outra opção é fazer devolutivas após ler os trabalhos dos alunos, isso de forma individual ou coletiva.
Obs: toda pesquisa deve ter um retorno para os alunos, pois eles precisam saber o porquê do que estão fazendo.