Minha lista de blogs

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Formação Continuada- Mais uma, uma a mais.....

Sempre pensei na formação continuado como um instrumento precioso na correção das mazelas deixadas pela nossa formação inicial, especialmente a formação do magistério. Cito essa dentre as demais simplesmente pelo fato de conhecê-la melhor, por ser ela a que fui formada e estou inserida.
Há algum tempo porém venho vivenciando a formação continuada como profissional atuante nesse meio. Ultimamente porém tenho pensado muito no que vivencio. Principalmente como posso citar” os bastidores da formação”.
Existem muitas críticas a respeito da formação , a principal delas se remete ao fato de as formações se repetirem, no seu cronograma de oferta, nos seus conteúdos programáticos, nas suas metodologias de aplicação etc.
Sempre ouço a velha frase repetida “ isso é sempre a mesma coisas” isso vem me trazendo reflexões a cerca da nossa postura profissional e do processo de gerenciamento da aprendizagem da educação. Fico refletindo: será que essa postura não é a principal causa do continuo fracasso escolar? Penso que se a formação continua no mesmo molde é porque a nossa prática pedagógica nunca conseguiu ultrapassar essas questões que julgamos tão simples. Me questiono sobre a postura de nós educadores ao considerarmos repetitiva essas questões. E sobre até onde já proporcionamos novas formas de educar mediante as questões colocadas consecutivamente nas formações.
A mim enquanto cursista consigo visualizar questões novas, pois na educação tudo se torna novo e nada ao mesmo tempo é novo. Estaremos sempre realizando coisas novas dentro das velhas práticas sempre que conseguirmos visualizar a educação como algo estático na sua essência, porém suscetível de transformação , pois deve acompanhar a dinâmica social.
Olhando par essas questões é que vejo as formações sempre como algo novo, não como um espetáculo novo, mas como um momento de reflexão e aprimoramento das práticas já concebidas.
Cada formação em especial nos dá a oportunidade de enxergar, conhecer coisas novas, já que a educação é algo bastante complexo e a nossa compreensão está ligada ao nosso interesse, necessidade, pré-disposição, acomodação. Ou seja, a aprendizagem é um processo estritamente interno, mesmo que na maioria das vezes necessite de experiências externas para que aconteça.
Gostaria que os profissionais da educação concebesse dessa forma os encontro de formação continuada. Como momento e reflexão, aprimoramento, construção e acima de tudo de reconstrução daquilo que já temos e que é necessários sempre rever, acrescentar, transpor, transformar. Enfim, fazer acontecer.